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Porque BigData?

De certa forma, podemos dizer que dados são o novo ouro para as empresas. E isso não é um exagero.
As novas tecnologias de produção, comercialização e marketing estão acessíveis para praticamente qualquer empresa, e isso torna a concorrência extremamente difícil.
Uma forma de contornar isso é conhecer os clientes com o máximo de detalhes, sabendo sobre suas preferências, necessidades e expectativas. Mas o que isso quer dizer realmente?
Isso quer dizer conhecer o cliente de tal forma que seja possível até mesmo antecipar necessidades ou desejos não manifestados ainda.
Uma pessoa faz uma busca no Google por um determinado produto, um videogame por exemplo, e logo aparecem ofertas de videogames em outros sites que ela acessa. Isso é uma forma de captar o interesse do cliente e oferecer aquilo que ele procura. Claro que algumas pessoas não gostam disso, então é preciso aperfeiçoar as ferramentas para que esse método se torne mais efetivo. Isso pode ser feito com Big Data e novas estratégias de ofertas dos produtos e serviços.
O Big Data nada mais é do que um conjunto de ferramentas que permite filtrar, classificar e estudar bases de dados enormes, com centenas de milhares ou até milhões de registros. Isso é feito por meio de ferramentas disponíveis em linguagens de programação R ou Python por exemplo e também pelo uso de ferramentas especialmente desenvolvidas para essa finalidade.
Quando essas ferramentas estão bem ajustadas e alinhadas às perspectivas da empresa, é possível obter informações de altíssima qualidade que permitirão tomar decisões precisas sobre os rumos do negócios, estratégias de marketing, alteração em características de produtos e muito mais.
É possível também conhecer o nível de satisfação ou insatisfação das pessoas com relação à forma como são abordadas nos sites.
Muitas pessoas não gostam de ter um vendedor as seguindo pela loja. Da mesma forma, muitas pessoas não gostam de ser rastreadas no internet sobre suas preferências ou produtos e serviços que consultam. Sabendo disso, as empresas podem usar as informações obtidas com Big Data para determinar estratégias melhores de abordagem desses clientes.
Por exemplo, ao invés de trazer propagandas sobre suas preferências, seria possível personalizar os conteúdos dos sites para que tragam essas mesmas informações, mas de uma forma mais sutíl. embutido no contexto.
Claro que isso ainda pode gerar insatisfação dos clientes, pois ainda seria uma forma de rastrear suas preferências. Então pode-se usar novamente o Big Data para separar os clientes que estão dispostos a receber publicidade dessa forma daqueles que preferem ter mais privacidade.
Mas o Big Data vai muito além dessas aplicações, pois há outras fontes de dados que estão chegando aos poucos em tudo o que as pessoas fazem. Estamos falando sobre IOT.
IOT ou Internet of Things (Internet das Coisas) é a tecnologia que permite que objetos se conectem à Internet e também a outros objetos, trocando informações e comandos.
Isso representa uma enorme geração de dados em tempo real, sobre as mais diversas coisas, praticamente tudo que se possa imaginar.
Para tratar essa colossal quantidade de dados será necessário usar as técnicas de Big Data, computadores poderosos e algorítmos bem construídos para que sejam extraídas as informações necessárias.
Imagine uma rodovia cheia de sensores que se conectarm aos sensores dos veículos. Além da quantidade de dados gerados, há uma grande variedade também. Podem ser coletados dados como marca e modelo, velocidade em diferentes trechos, trajetória na pista (em três dimensões), distância entre veículos e muitas outras informações. Tudo isso é compilado e são geradas informações que podem ser usadas pela concessionária da rodovia, pelos fabricantes de automóveis e também por painéis de propaganda que poderão ter seu conteúdo adaptado dinâmicamente em função desses e de outros dados coletados.
Na verdade são muitas possibilidades que poderão ser exploradas. Big Data, unido à outras tecnologias, tratá a possibilidade para que sejam criadas novas estratégias e funcionalidades, sem violar o direto das pessoas à privacidade individual.